sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Diários de Bordo


Uma das atividades instruídas no seminário formativo, realizado na UTFPR junto a todos os bolsistas do PIBID matemática do Câmpus Pato Branco, foi a de realizar uma espécie de diário de bordo, ideia proposta pela Prof.ª Dr. Janecler A. Amorin Colombo especialista na área de educação Matemática.
            Tal atividade é aplicada com todos os alunos participantes do projeto seja no reforço ou preparação para a OBMEP. Para tal, os alunos devem escrever em uma das folhas do diário aquilo que foi visto em sala de aula, mas com uma posição crítica sobre seu conhecimento aprendido, citando as dificuldades que foram sanadas, exemplos de atividades que antes não sabiam e a partir daquele momento conseguiram entender, curiosidades até então desconhecidas, enfim, mostrar aquilo que viu, aprendeu, gostou, não gostou, etc.
O objetivo de tal atividade é de acompanhar o crescimento e amadurecimento do conhecimento dos alunos ao passo em que ele vai participando do projeto, além é claro de ter em mãos mais uma forma de avaliar de forma diagnóstica e contínua o aprendizado desses alunos, uma vez que, o professor constate que algum aluno não entendeu a matéria e escreveu isso no diário, e não disse isso durante a aula, se tem a oportunidade de auxiliar esse aluno em sua dúvida específica ou abrir discussões com toda a turma sobre o devido tema e assim tentar, abranger o máximo de esclarecimentos possíveis.
Ainda, o aluno, ao se colocar na posição de relator do próprio aprendizado, deve, mesmo que tenha dificuldade na expressão escrita, pensar sobre a aula, pensar sobre o aprendizado, pensar sobre as dificuldades. Este pensar já é o caminho para a revisão dos conteúdos individual, estudo autônomo, tão necessário aos alunos da atualidade.
Nas páginas dos diários mostradas abaixo, é possível verificar que no começo os alunos são tímidos com relação à escrita como citado, mas com o tempo começam a expressar melhor suas ideias através de sugestões colocadas pela Profª. Drª. Janecler.
Tal experiência deixa clara a necessidade da interdisciplinaridade nesse caso da matemática com a prática de escrever. Uma vez constatada tal carência, é possível obter mais recursos para poder auxiliar esses alunos nos conteúdos em que eventualmente possam ter ficado pouco claro.
Além disso, os textos escritos pelos alunos, acompanhados dos exemplos das atividades matemáticas e depoimentos, proporcionam ao professor um caminho que pode direcionar suas aulas, aproximando mais o objetivo do professor aos objetivos dos alunos.
Abaixo alguns exemplos[1],

 Figura 1: diário 2 (02/07)


Figura 2: diário 3 (02/07) 

             Figura 3: diário 2 (18/06)           


       Esta foi mais uma atividade agregada de forma positiva em minha experiência para ser aplicada futuramente em salas de aula regulares, devido ao seu excelente recurso avaliativo de sondagem.




[1] Fonte: Autoria Própria

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